Uma mulher trans, cuidadora de idosos, está tentando uma vaga para realizar um exame e uma cirurgia, para fazer o procedimento de retirar à silicone industrial. Lauara Butielles Nunes, está sofrendo muitas dores e inchaço, após dez anos ter colocado silicone, há uns meses começou a notar que há uns meses, o seu corpo deu início a rejeição do hidrogel.
A mulher tem medo, que os seus pés sejam amputados. Ela conta que o médico falou, que enquanto ela não realizar a retirada do produto, vai continuar a ter infecção, e cada dia pior. Ela conta ainda que é muito triste além de doer muito, está administrando morfina, para aliviar a dor.
Segundo ela, o médico que fez o diagnóstico numa unidade do UPA, em Aparecida de Goiânia, falou para ela que no caso de ela não realizar o procedimento cirúrgico, corre o risco de sofrer necrosem nos pés, no qual pode ser necessário realizar uma amputação dos membros.
Ela conta, que tem trinta e um anos, e trabalha e pretende continuar a trabalhar, que o trabalho dela, mudou a vida dela para melhor. Além disso, acrescenta ainda que precisa de trabalhar e não pode perder os pés.
O medo de Luara, é que o produto que está iniciando a subir, sobre a perna e formando nódulos, pode causar problemas noutras partes do corpo.
Luara luta por tratamento
Ela fala ainda, que há dois meses as dores tem vindo a aumentar, e por esse motivo passou a maior parte do último mês hospitalizada em diversas unidades de saúde. Na última semana, a mulher esteve numa unidade em Goiânia, onde nesta segunda, recebeu alta.
A sua preocupação maior, é perder os pés e não sabe mais por onde correr. Ela fala ainda, que eles ficam jogando de unidade para unidade, e ninguém faz precisamente nada.
Ela sente-se indignada por ser trans, já sofrem com tanto preconceito, além disso, acha que o SUS deveria dar mais apoio assim a pessoas como ela, e ter mais compreensão.
Luara recebeu a informação, em qual unidade poderia realizar o tratamento, mas após procurar a unidade pessoalmente, nesta segunda (28), apenas recebeu a informação que o atendimento depende do encaminhamento da central.
Já ao G1, a mesma unidade, informou que nesta segunda o pedido da cirurgia, foi devolvida elo mesmo prestador da unidade, devido a falta de mais informações sobre o caso.
Falou ainda, que a mulher tem que pedir à unidade, onde foi realizado o pedido de modo a verificar, qual foi a causa do cancelamento, e envie mais uma vez as informações em falta para o processo.
Depois de tudo isso, finalmente Luara poderá realizar a cirurgia marcada para seis de janeiro.
Via: g1.globo.com