‘Não sou Mulher Maravilha’ diz jovem que socorreu motorista após acidente com helicóptero ao revelar doença rara

A MAV, que dizem que é mais perigosa que um câncer, porém tem tratamento; diz Leiliane

Leiliane de 28 anos de idade, foi diagnosticada com uma doença no cérebro no ano passado, após dar a luz a sua filha que hoje está com 4 meses de vida. “O primeiro hospital chegou a chamar minha família e falar que eu tinha um tumor cerebral maligno e que eu não tinha chance de vida.,” disse a jovem ao revelar que na verdade é portadora de MAV e não um tumor no cérebro.“O medo dos médicos é de os vasos se romperem e causarem a minha morte. É mais perigoso que um tumor cerebral. Tenho uma bomba relógio na cabeça.” esclarece e relembra os primeiros sintomas antes do diagnostico final. Já tinha tido minha filha e, em novembro, comecei a sentir que estava doente. Começou a adormecer o braço direito, depois a perna direita, depois a voz começou a ficar enrolada, até eu ter a convulsão e ir parar no hospital. Ninguém sabia o que eu tinha”, relembrou.

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Após revelar o nome cientifico da patologia conhecida pela medicina como MAV, ela explicou que a doença se trata de uma malformação arteriovenosa caracterizada pela alteração na formação dos vasos sanguíneos no cérebro, a jovem que é camelô e trabalha sol a sol, sem parar, recebe atendimento medico especifico pelo doutor Feres Chaddad Neto, especialista em MAV e professor de neurocirurgia da Unifesp.

A vendedora ficou conhecida em todo o Brasil por ser uma heroína da vida real. Ela foi flagrada por diversos curiosos, em vídeos que se espalharam na web, tentando salvar as vítimas do acidente aéreo que matou o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos de idade.

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A cirurgia que ela precisa tinha que ser marcada com urgência, mas ela tem que esperar pelo Sistema Único de Saúde e por lá, tem que respeitar a fila de espera, além disso existem alguns critérios de prioridade que precisam ser cumpridos pelo medico responsável pela triagem , de acordo com as normas e diretrizes do SUS. Infelizmente exames de alta complexidade demoram um pouco mais para serem agendados na rede publica, em algumas cidades a justificativa é a falta de profissionais ou o baixo numero dele na rede do SUS.

 

Escrito por Carla Lopes Silva

Colunista em sites de notícias e curiosidades. Adoro escrever sobre todo tipo de assunto. Curiosa por natureza, e amante da internet. Contato: [email protected]