O caso aconteceu na noite de sábado (16) na maternidade Balbina Mestrinho em Manaus. Ila Arantes Fernandes de 35 anos, e seu bebê fieram a óbito 16 horas após o parto.
Segundo o esposo da vítima, a mulher deu entrada no hospital com fortes dores e com sangramento na noite de quinta-feira (14), ele conta que ela foi medicada, porém as dores o o sangramentos continuaram.
Ele relata que procurou pelos médicos de plantão para informar as condições de sua esposa, no entanto os médicos apenas disseram que o caso de sua esposa não era de risco e que ela teria parto normal, ela estava no penúltimo mês de gestação.
Segundo familiares das vítimas, mesmo com muita dor e sangramento, Ila aguardou por mais de 24 horas para ser conduzida para sala de parto. Muito abalado o marido conta que sua esposa foi internada na tarde de sexta-feira(16), e que desde que ela foi internada não teve mais informações, só foram falar com ele para anunciar que ela e seu bebê haviam morrido.
A SUSAM se manifestou sobre o caso e por meio de nota disse:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
A paciente I.A.F entrou na maternidade Balbina Mestrinho as 0:12 de sexta-feira, 15/02, queixando-se de dor no baixo ventre e febre de seis dias.
Foi imediatamente internada para acompanhamento clínico em enfermaria de alto risco.
Em nenhum momento houve falta de leito ou de assistência à gestante. Uma vez que o exame apontou gravidez de 34 semanas e frequência de 127 batimentos cardíacos fetais, sem sinais de gravidade presentes, preservou-se o bebê, aguardando a maturidade fetal.
O tratamento inicial à paciente seguiu o protocolo, focando na infecção do trato urinário e no monitoramento por ameaça de parto prematuro.
No dia seguinte, o quadro evoluiu com descolamento prematuro da placenta e, durante a cesariana, por volta das 15h, foi constatada a morte do bebê. A mãe teve forte hemorragia, tendo sido submetida a transfusão de sangue.
Em seguida, a paciente foi encaminhada para à UTI, mas não resistiu, indo a óbito após três paradas cardíacas.
Desespero – No momento que recebeu a notícia das perdas da mãe e do bebê, o pai da criança ficou transtornado e tentou quebrar a máquina de lanche e outros objetos da recepção da maternidade.
Os seguranças foram chamados para conter o pai.
O serviço social prestou assistência à família, incluindo locomoção pra resolutividade dos trâmites póstumos.
A Secretaria do Estado de Saúde (Susam), lamenta a perda da família e abrirá sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento e as responsabilidades, caso seja constatada falhas nos procedimentos”.
Assista ao vídeo: