Neurocientista afirma que os sonhos podem trazer respostas para a sua vida

De acordo com Sidarta Ribeiro, é válido prestar atenção no que se sonha

Caso você possua dificuldade para compreender as mudanças pelas quais o mundo passa, bem como qual é o seu papel exato no universo, assuntos como a “crise do significado” ou mesmo a “angústia existencial” podem ser considerados interessantes para você.

As temáticas em questão, antes abordadas por filósofos e sociólogos, acabaram se popularizando e fazendo com que dezenas de pessoas se interessassem por investiga-las. Assim, é importante destacar que existem vários campos de pesquisa relacionados a isso, mas os sonhos podem ser uma fonte de respostas para as inseguranças e incertezas acumuladas ao longo da vida.

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Nesse sentido, Sidarta Ribeiro é um dos estudiosos responsáveis por explorar esse campo. Atualmente, o estudioso é um dos neurocientistas mais conhecidos do Brasil e, recentemente, lançou o livro “O Oráculo da Noite – A História e a Ciência do Sonho”, pela editora Companhia das Letras.

A obra em questão visa relembrar o tempo em que os faraós usavam a interpretações dos sonhos como maneira de determinar as suas decisões. Além de fazer o resgate histórico citado, o livro de Sidarta também comenta pontos relativos a como esses mecanismos são vistos na atualidade, diferenciando a visão do século XXI daquela vista no século XX, contexto em que a interpretação de sonhos era vista com ceticismo dentro da comunidade científica.

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Entretanto, em O Oráculo da Noite – A História e Ciência do Sonho, o autor da obra faz mais do que apenas retomar e explicar a visão acerca do seu campo de estudo atualmente. É possível ressaltar que Sidarta Ribeiro atua como um verdadeiro advogado a favor da retomada dos sonhos como uma fonte valorosa para insights a respeito da vida das pessoas.

Nesse sentido, o neurocientista afirma que o sonho pode ser uma espécie de portal revelador, capaz de expor algumas verdades que podem ser bastante úteis. De acordo com Ribeiro, os nossos ancestrais possuíam esse conhecimento. Embora Sidarta reconheça que esse pode ser um terreno por vezes enganador, ele ainda explica que essa percepção está ligada mais aos primeiros momentos da interpretação de sonhos.

Além de atuar como autor, Sidarta Ribeiro dirige atualmente o Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Escrito por Redator News Hero

Sou especialista em notícias da TV, fofocas de famosos e acontecimentos em geral. Também escrevo sobre acontecimentos no meio político.