O Ministério da Agricultura reafirmou nesta quinta-feira (25) que, até agora, as nuvens de gafanhotos que chegam às áreas agrícolas da Argentina seja “pouco provavelmente” cheguem ao território Brasil.
Com a probabilidade de que os insetos entrem no país, o ministério anunciou que as áreas de produção agrícola do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão em uma emergência fitossanitária, e essas informações foram divulgadas.
O Ministério explicou em nota que a medida foi divulgada no Diário Oficial da União na quinta e era de natureza “preventiva”. O ministério disse: “Além do mais, tal medida tem foco em permitir uma tomada de decisão mais rápida de recursos financeiros e humanos para facilitar o eventual controle dos gafanhotos”.
O ministério havia anunciado no dia anterior que era improvável que gafanhotos chegassem ao Brasil. “Se isso acontecer, será realizado um acompanhamento interno para monitorar o desenvolvimento do incidente”.
Segundo a Agência Nacional de Saúde da Argentina (Senasa), a nuvem tem aproximadamente 40 milhões de gafanhotos, depois de entrar no Paraguai e Argentina ai fim de maio, está localizada na província de Corrientes, na fronteira com o Paraguai, Brasil e Uruguai.
Héctor Medina, chefe do programa nacional de gafanhotos do Senasa, disse à Reuters: “Estamos monitorado o movimento da peste”.
Ele disse que, devido à entrada de regiões frias no sul, as atividades de gafanhotos serão restritas nos próximos dias.
Medina explicou que a baixa temperatura “os impede de migrar e se multiplicar”, acrescentando que, embora o clima limite sua atividade a curto prazo, o vento pode em situações eventuais, empurrar os gafanhotos aos nossos vizinhos.
Ao mesmo tempo, apesar da alta cobertura da nuvem, a Senasa e a Bolsa de Grãos de Buenos Aires (BCBA) apontaram que os gafanhotos não causaram danos significativos às lavouras argentinas.
Esteban Copati, chefe de Estimativa Agrícolas do BCBA: “Isso não é problema para o momento. Estamos mais nos preocupando com a umidade (falta de) trigo, não com os gafanhotos”.
Via: noticias.r7.com