Nesta última terça-feira (26) a companhia aérea Gol precisou acionar Polícia Federal para impedir que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-R) entrasse em um voo que saía do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos sem fazer o uso de máscara. O item de proteção é considerado como sendo obrigatório para todos os passageiros para o embarque.
Na quarta-feira (27) o deputado, através de um vídeo, declarou que o item de proteção contra a Covid-19 para ele é uma ‘focinheira ideológica’. Daniel é policial militar, e foi eleito em 2018. Ele é conhecido por ter o costuma de não usar máscara. O Twitter chegou a marcar neste mês algumas publicações antigas do deputado como informações enganosas e prejudiciais, em relação à Covid-19.
Em maio de 2020 o deputado realizou uma transmissão ao vivo em uma rede social, em decorrência de uma situação onde o mesmo foi repreendido em um mercado. Ele declarou no momento, que o cuidado em questão adotado diante da pandemia, ‘idiotiza’ as pessoas. No mês seguinte, o parlamentar acabou sendo infectado pelo Covid-19.
Ao chegar no aeroporto na terça-feira, o deputado ia de Cumbica, e esperava por uma conexão que faria para Brasília. No embarque, ele apresentou um atestado médico, onde era informado que ele deveria receber dispensa de usar máscara, devido a uma cefaleia crônica. A companhia não aceitou a justificativa, e ocorreu um bate-boca.
A Polícia Federal então foi chamada ao local para intermediar a discussão entre o deputado e os funcionários da empresa. Em seguida, a Gol remarcou o voo do deputado para a quarta-feira (27), mediante o uso de máscara por parte de Silveira.
Via: welteodoro.com