Foi iniciado na manhã desta terça-feira, 26 de maio, a Operação Placebo, pela Polícia Federal, sobre os desvios de verba da saúde publica do Rio de Janeiro para auxiliar nas ações ao combate do novo covid-19. Foram feitos 12 mandatos de busca e apreensão, e um deles para Wilson Witzel (PSC) em sua residencia oficial no Palácio das Laranjeiras.
Wilson Witzel e sua esposa Helena, são os alvos da operação que foi autorizada pelo (STJ) Superior Tribunal de Justiça, cujo é responsável pela coordenação de ações contra os governadores. O ministério público do Rio, há 15 dias fez um comunicado a Procuradoria Geral da República, sobre a citação de Witzel nas investigações.
As equipes foram mobilizadas até a casa onde Witzel morava antes mesmo de sua eleição, no Grajaú, e também no escritório de advocacia do governador, que era um juiz federal. O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Aliada do presidente Jair Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli (PSL), disse em uma entrevista que foi realizada nesta segunda-feira, 25 de maio, para uma radio do Rio Grande do Sul, que o departamento da Policia Federal iria investigar as irregularidades acometidas pelos governadores durante esta pandemia.
Os outros alvos desta ação são o ex-subsecretario de Saúde de Witzel, Gabriell Neves, que foi preso na Operação Favorito, e o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), cuja organização teria sido contratada pelo próprio governo do RJ para executar a construção de sete hospitais de campanha no estado.
As equipes foram distribuídas em grupos para a execução da operação, e inclusive foram para o Leblon, na casa de Gabriell, e também nos escritórios da Iabas em São Paulo e no centro do Rio. A assessoria da organização social, Iabas, disseram que ainda não possuem informações e que só irão se posicionar sobre o caso depois.
Via: g1.globo.com