A Policia Federal prendeu em flagrante o PM reformado Mario Marcio da Silva, de 44 anos de idade, em sua casa no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele estava em posse de R$ 1.020,650 e 968,69 kg de cocaína.
Após prestar esclarecimentos, foi transferido ao presídio militar Romão Gomes, informou a corporação nesta sexta-feira, dia 08 de março. O preso é investigado por envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
O Policial preso teve o flagrante proveniente da operação federal que teve em seu resultado a interceptação de um caminhão-baú que era por ele conduzido e foi justamente desse caminhão que fora encontrado tabletes de cocaína escondidos em um fundo falso.
A equipe foi com ordem judicial até a residencia do PM próximo à orla do Tortuga, e lá encontraram mais de mil reais em espécie, um fuzil, pistolas e um bunker.
Depois disso a Justiça Federal de santos na grande São Paulo deferiu a conversão do flagrante em prisão preventiva, que é a reclusão por tempo indeterminado, a defesa de Mario solicitou habeas corpus em instância superior.
O desembargador federal Mauricio Kato indeferiu o pedido, mas determinou que ele fosse transferido a um quartel do Comando da PM na região.
“Contudo, anoto que há risco iminente de morte, caso o paciente, policial militar da reserva, continue encarcerado em estabelecimento comum, sendo de rigor que a custódia ocorra em estabelecimento adequado à proteção da vida do paciente”, Dados da decisão do desembargador . Mario se encontrava na Penitenciária I, em São Vicente em São Paulo.
O 6º Comando de Policiamento do Interior, responsável pela região da Baixada Santista, informou que o recebeu durante o carnaval, conforme determinação, mas imediatamente solicitou à justiça a transferência “por falta de estrutura ideal para acomodação do preso”. Mario foi levado ao Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo, na quinta-feira (7).
O advogado que o defende, Davyd Castro Muniz, declarou que o cliente afirma inocência, mas que somente vai se pronunciar sobre o caso no processo.
Mario Marcio da Silva foi policial militar por uma década em Mato Grosso do Sul, onde alcançou a patente de sargento. Em 2013, conforme informações daquele estado, ele entrou para a reserva.
Além do policial, o caseiro José Oliveira da Silva, de idade não informada, também foi preso em flagrante na ocasião da deflagração da operação.
Ele foi encontrado no imóvel de luxo onde estava o material ilícito, rua Professor Noe de Azevedo, a uma quadra da orla do Tortuga, e permitiu a entrada dos policiais federais que realizaram as buscas.