O pai Alexandre e a madrasta Anna Jatobá foram culpados pela falecimento da garota. Até hoje, os dois estão presos e são muitos conhecidos pelo caso, mas a culpa não foi falada pelo casal.
Um livro foi escrito pelo perito George Sanguinetti, que foi contratado pelo casal Nardoni para investigar todo o caso que aconteceu em 2008.
“A provável e talvez única motivação para o crime,para que ela fosse jogada do 6º andar do Edifício London foi desviar o foco do atentado sexual.
Para que não fosse descobertaas lesões na genitália de Isabella e também impedir o reconhecimento do pedófilo. Acredito que a menor estava adormecida na cama, quando o infrator baixou a calça e a calcinha e a vulnerou com toques impúdicos, dedos, manuseios, etc.
Ela acorda e grita papai…papai…papai e para…para..para, como foi descrito por testemunhas que ouviram os gritos de Isabella, audíveis até no 1º andar e no edifício vizinho. Os depoentes que ouviram os gritos, testemunharam que foram minutos antes da precipitação.
Na tentativa de silenciá-la, de ocultar a tentativa de abuso sexual, a menor é jogada para a morte. Quando iniciei meus trabalhos, relatei meus primeiros achados e divulguei: ‘procurem o pedófilo, procurem o pedófilo,’ mostrando a causa real da morte de Isabella.
No prédio ou nas cercanias, havia alguém com antecedentes de pedofilia? Os que trabalharam anteriormente foram investigados sob esta ótica? Repito: ‘Procurem o pedófilo! Procurem o pedófilo.’”, escreve Sanguinetti.
O perito, em seu livro, inocenta o pai e a madrasta de Isabella Nardoni e culpa uma terceira pessoa.
Segundo o que é afirmado no livro ”A condenação do casal Nardoni – erros e contradições periciais”, um homem teria entrado no apartamento onde a menina estava passando um final de semana e teria abusado sexualmente dela, posteriormente a jogando pela janela.
O livo refere um pedófilo de ter feito tal ato, mas a 3° Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) escolheu para manter proibida a divulgação da obra do perito, uma vez que, na vista da Justiça, é feita sem estruturas jurídicos e periciais.
O livo refere um pedófilo de ter feito tal ato, mas a 3° Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) escolheu para manter proibida a divulgação da obra do perito, uma vez que, na vista da Justiça, é feita sem estruturas jurídicos e periciais.
A Justiça fez a final de que as lesões sofridas por Isabela Nardoni não têm quaisquer ligação com violações sensuais, e sim com agressão.
Isabella Nardoni morreu no dia 29 de março de 2008. À época, a garota tinha cinco anos. Nardoni foi sentenciado a 31 anos, 1 mês e 10 dias; Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão.
Os dois estão presos em Tremembé, a 147 km da capital paulista. Ambos negam o crime. Sugerem que alguém entrou no apartamento enquanto Isabella dormia sozinha e a matou.