O tráfego nas rodovias brasileiras, especialmente nas estaduais, continua sendo um dos maiores desafios de segurança pública no país. Diariamente, motoristas enfrentam perigos como ultrapassagens indevidas, pistas estreitas e infraestrutura precária.
Segundo dados da Polícia Rodoviária, milhares de colisões são registradas por ano, ceifando vidas e deixando famílias marcadas pela dor da perda. Uma dessas histórias, marcada pela comoção e afeto, ocorreu nesta terça, dia 8 de julho, na SC-283, em Guatambu, Oeste de Santa Catarina.
A vítima foi identificada como Mariana Furini, uma mulher de 37 anos, reconhecida por sua doçura e dedicação à educação. Natural de Nonoai, no Rio Grande do Sul, Mariana dava aulas de contabilidade de custos em uma faculdade em Palmitos, cidade próxima ao local do acidente.
Ao conduzir seu Renault Sandero, com placas de sua cidade natal, Mariana acabou colidindo frontalmente com um caminhão de Planalto Alegre. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, antes mesmo da chegada do socorro.
O motorista do caminhão, de 35 anos, saiu ileso da colisão. As homenagens não tardaram a surgir. Amigos e familiares encheram as redes sociais com mensagens emocionadas. “Desde criança, muito dedicada aos estudos, educada e querida”, lembrou um conhecido.
Outra mensagem carinhosa veio de uma prima: “Nossa doce Mariana, a nossa Bili; tenho de ti as mais doces memórias da nossa infância”. O velório acontece na capela Mortuária Milani, em Nonoai, onde familiares, amigos e ex-alunos se despedem da professora que marcou tantas vidas com sua leveza e dedicação.
Enquanto isso, segue o alerta sobre a urgente necessidade de melhorias nas rodovias brasileiras. A perda de Mariana é mais um lembrete de que vidas estão em risco todos os dias por condições adversas que poderiam e deveriam ser evitadas.