Um caso de racismo noticiado em reportagem pelo SBT tem causado revolta na internet. Diversos internautas acusam o hipermercado Walmart, que funciona no Shopping Parque Dom Pedro, em Campinas, São Paulo, de ser conivente com o caso.
A reportagem deixa claro o que aconteceu e também abre espaço para que Silvana Bueno conte o que aconteceu.
Durante a entrevista, Silvana conta que estava no mercado fazendo compras quando teve dúvida se teria pego a carteira ou não.
Algo bastante comum, afinal de contas, quem nunca saiu para comprar algo e se deu conta de que havia deixado o dinheiro em casa?
Silvana, que trabalha como garçonete, segue contando que ao se dar conta disso, abaixou no corredor para conferir a bolsa e ver se estava com dinheiro ou não. Silvana afirma que foi a partir deste momento que começou o constrangimento.
Bueno teria seguido com sua compra até o caixa, onde pagou por cada produto que havia selecionado no interior do mercado.
https://youtu.be/UutTcdsZBogCom a nota fiscal na mão, ela se encaminhou para o ponto de ônibus, onde foi seguida por seguranças do estabelecimento e forçada a voltar para o interior da loja.
Lá, Silvana precisou mostrar o interior de sua bolsa que foi revistada por um policial militar na frente dos seguranças e gerentes da loja. Uma outra pessoa não identificada filma toda a ação.
Silvana Bueno se encaminhou para a delegacia e realizou o boletim de ocorrência no mesmo dia.
Em nota, o Walmart assumiu o erro que classificou como “gravissimo”, afirmou que não apoia e nem reconhece esse tipo de comportamento e declarou que afastou os funcionários vistos no vídeo participando da revista sofrida pela cliente.
CASOS DE RACISMO CRESCEM
Recentemente, em uma agência da Caixa Federal, um microempresário foi retirado a força do banco por um policial, que aplicou um mata-leão, por ser acusado de estar causando tumulto na agência.
Em vídeo, o gerente do banco é visto ordenando que os policiais militares removam o homem.
O caso gerou revolta, indignação e manifestações. Também este ano, um jovem negro de 19 anos foi morto em uma unidade do Supermercado Extra. O segurança responde por homicídio doloso.