Na manhã da última quinta-feira, 7 de maio, o atual presidente da república, Jair Bolsonaro, juntamente com alguns empresários, Braga Neto, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Guedes e Flávio Bolsonaro, foram até o STF (Supremo Tribunal Federal), para um encontro com Dias Toffoli.
Segundo Paulo Guedes, essa visita teria sido uma cortesia, diante da crise que a economia vem sofrendo durante essa pandemia do coronavírus.
No decorrer da reunião, o presidente e seus companheiros apresentaram ao presidente do STF que a economia do país estava um caos, e que por esse motivo, o isolamento social deveria ser revisto.
Foi pedido também para que fosse revisto o direito dos governadores e prefeitos em decidir para cada estado sobre a reabertura ou não do comércio, uma vez que isso afeta diretamente a economia do país. Foi tirado do presidente, Jair Bolsonaro, o direito de decretar ou não o fim do isolamento social, a quarentena.
O presidente do STF, porém, deu uma resposta que não era a esperada, que foi de que os municípios e estados precisavam também ser ouvidos, e decidiu também que deveria ser visto uma maneira de reabertura mais coordenada.
É importante frisar que a reunião foi pedida de última hora, atitude essa que não agradou Dias Toffoli, que disse ao presidente Jair Bolsonaro que isso não deveria se repetir. A situação se tornou um pouco mais incômoda também pelo fato de Bolsonaro haver transmitido ao vivo a reunião, sem o consentimento do STF.
Vale lembrar que a quarentena vem sido firmemente defendida pela OMS, já havendo mais de 9 mil mortos no Brasil e outros milhares pelo mundo, com números de casos crescentes todos os dias em cada país. O funcionamento do comércio havia sido interrompido para evitar aglomerações.
Recomendações da OMS
Evitar aglomeração, usar máscaras, alcool em gel. Ficar em casa.
Via: g1.com