A milícia do Rio de janeiro, vários grupos armados que atuam ilegalmente na cidade, recentemente, adotou um ritual de iniciação para os novos membros. Tais rituais incluem esquartejamento, tortura e até mesmo o sumiço de corpos em cemitérios clandestinos nas áreas rurais.
Em 19 de junho de 2019, cerca de oito homens, que estavam fortemente armados, surpreenderam um grupo de mototaxistas em Queimados, no Rio de Janeiro. Os homens estavam todos com roupas pretas, toucas ninjas e até mesmo coletes, e se portavam como policiais, adotando alguns procedimentos usados por policiais. As motocicletas foram depredadas pela milícia após os homens se negarem a obedecer o grupo de criminosos.
Duas das vítimas do grupo foram Ronald Cabral Alvares, de 26 anos de idade, e Márcio Wagner Alves, de 49. Ronald foi acusado pelos criminosos de ser um usuário de drogas, e Wagner de haver furtado um pássaro de um dos integrantes do grupo. Os milicianos percorreram cerca de sete quilômetros em direção à um sitio abandonado, onde era usado como uma espécie de cemitério para os criminosos.
Ronald foi morto ao levar um tiro na cabeça, já Wagner foi violentado com socos e pontapés, e também foi arrastado. Wagner foi vitima do ritual, e morreu em decorrência de facadas para a realização do mesmo. Um novato ingressado no grupo teve de decapitar a vítima para que fosse aceito na organização.
‘’Depois de aceito no grupo, o novato precisa passar por um ritual de ingresso, que inclui decapitação ou esquartejamento. Não foi um caso isolado. Encontramos corpos de várias vítimas que comprovam essa prática macabra’’, contou o delegado Leandro Costa.
Os corpos eram jogados em poços no sítio, e posteriormente aterrados. Quatro suspeitos foram presos no dia seguinte.
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Via: noticias.uol.com.br