No interior de Santa Catarina, um crime brutal reacendeu o alerta sobre a violência em áreas residenciais aparentemente pacatas. Um crime assolou a cidade de Catanduvas, localizada na região Meio-Oeste do estado catarinense.
A descoberta do corpo de um jovem de 22 anos, envolto em um cobertor e escondido sob uma cama, gerou comoção e muitas dúvidas sobre os motivos e circunstâncias do assassinato. A vítima foi identificada como Rainan Narciso Rocha, cuja morte precoce chocou amigos e moradores da região.
O corpo foi encontrado na manhã da última quarta-feira, 30 de abril, dentro de uma residência alugada. A proprietária do imóvel, alertada sobre um possível crime no local, foi até o endereço e acabou se deparando com a cena macabra.
O jovem, segundo relatos, não era o inquilino oficial da casa, o que levantou ainda mais questionamentos sobre sua presença no local e os eventos que antecederam sua morte. Moradores próximos relataram ter ouvido gritos por volta das 11h da manhã, sugerindo que o homicídio possa ter ocorrido naquele período.
De acordo com a polícia, Rainan foi morto com pancadas, caracterizando um ato de extrema violência. A suspeita de que havia pessoas estranhas circulando pela vizinhança naquele dia reforça a possibilidade de envolvimento de terceiros no crime, cuja motivação ainda está sendo investigada pelas autoridades locais.
A comunidade, abalada com o ocorrido, acompanhou o velório no ginásio do bairro Regina e o sepultamento no Cemitério Municipal na quinta-feira, 1º de maio. Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda do jovem, relembrando sua importância mesmo em relações breves. O caso levanta preocupações sobre a segurança em pequenas cidades e a vulnerabilidade de jovens em contextos de violência urbana.
A investigação continua e deve buscar esclarecer quem são os responsáveis e qual a motivação por trás de um crime tão brutal, ao mesmo tempo em que reforça a importância da denúncia e vigilância comunitária para prevenir tragédias semelhantes.