Recentemente foi anunciado pelo governo federal o pagamento de um auxílio emergencial no valor de R$600 aos trabalhadores informais, MEIs e autônomos para ajudar durante a pandemia do novo coronavírus e assegurar uma fonte de renda. O benefício em questão será pago em três partes e, em casos específicos, pode chegar a R$1,2 mil.
Após o anúncio desse auxílio, muitas pessoas passaram a se perguntar qual seria a origem do dinheiro usado para efetuar o pagamento em questão.
Por meio das redes sociais, várias pessoas chegaram a questionar se o Banco Central realizaria a impressão de mais notas para distribuir aos beneficiários.
Além disso, outras pessoas chegaram a questionar se o dinheiro seria retirado dos fundos governamentais que se destinam a outras áreas, como a educação e a saúde.
Devido aos fatos expostos, o site Valor Investe decidiu sanar as dúvidas da população acerca da origem desse dinheiro e conversou com uma série de especialistas para entender melhor a questão coronavoucher.
Segundo o site em questão, o gasto estimado com o benefício é de R$98 bilhões. Entretanto, atualmente, o governo federal não possui esse dinheiro no presente momento.
Assim, espera-se que as contas públicas do Brasil fechem o ano com saldo no vermelho. Portanto, devido aos fatores destacados, o governo precisará fazer dívidas para conseguir o dinheiro referente ao pagamento do beneficio emergencial.
De acordo com o Valor Investe, provavelmente, esse dinheiro virá de investidores, visto que um dos grandes instrumentos do governo é a emissão de títulos públicos, como o Tesouro Direto, no qual várias pessoas investem. Portanto, eles esses títulos funcionam como uma forma de que o governo possa pegar dinheiro empresado com a população, ou mesmo com os bancos, para devolver futuramente o valor, devidamente acrescido de juros.