O numero de mortos no Sri Lanka após ataques sofridos subiu novamente, agora para 321 mortos. Os ataques se iniciaram durante o domingo de Páscoa.
O numero de mortos foi informado pelo ministro da defesa do país, Ruwan Wijewardene. Segundo informações concedidas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), entre estes mortos, pelo menos 45 são crianças.
Os ataques ocorreram em três igrejas, quatro hotéis e um complexo residencial. O inicio dos ataques ocorreu por volta de 8h45 no horário local (23h45 no horário de Brasília), no último domingo, em Colombo durante as celebrações de Páscoa.
A respeito dos ataques, o grupo terrorista Estado Islâmico, reivindicou a autoria na manhã de terça-feira (23). Eles enviaram um comunicado que foi divulgado pela agência de notícias Amaq, que é ligado aos terroristas.
Eles afirmaram na declaração que os alvos eram cristãos e cidadãos de países que bombardearam territórios ocupados pelo Estado Islâmico.
O ministro do Sri Lanka tinha informado anteriormente que quem estaria por trás dos ataques na realidade seria o grupo jihadista NTJ (National Thowheeth Jama’ath). Não se tem muitas informações a respeito do grupo, no entanto.
Ao parlamento do Sri Lanka o ministro afirmou que as investigações apontam que os ataques estão feitos em retaliação.
E que ocorreram devido ao ataque contra muçulmanos em Christchurch, na Nova Zelândia, que ocorreu em março deste ano. Mas a respeito disso ele não apresentou nenhuma evidência concentra a respeito.
O porta voz da Unicef, Christophe Boulierac, informou que pelo menos 45 crianças morreram durante os ataques realizados.
E outro numero similar a este são de crianças que estariam feridas. Entre as crianças que faleceram, 27 delas estavam na igreja Katuwapitya em Negombo, que fica localizada a poucos quilômetros de Colombo, onde mais dez crianças ficaram feridas.
Na cidade de Batticaloa 13 crianças morreram, e a menor entre elas tinha pouco mais de um ano de idade.
As crianças que foram feridas estão recebendo os tratamentos devidos, algumas permanecem em unidades de tratamento intensivo.
A Unicef informou que outras crianças estrangeiras também morreram. A ONU também disse que é preciso agora saber quantas crianças perderam um ou dois pais nos atentados.