Uma tenente, da Polícia Militar do Ceará acabou sendo presa depois que deixou o posto em que estava trabalhando, para supostamente lavar uma farda, a qual estava manchada de sangue de menstruação.
Ela responde ao processo em liberdade provisória, por crime de abandono de posto, o qual está contido no artigo 195 do Código Penal da polícia.
A policial, trabalha no BPTur (Batalhão de Policiamento Turístico) de Fortaleza e afirma que, depois de ter liberado os outros policiais para o horário de almoço, ao meio dia, aproveitou aquele momento para ir para o banheiro e lavar a farda.
Enquanto sua farda estava secando, a tenente foi, à paisana, até a portaria do quartel para pegar o almoço, do qual tinha anteriormente pedido.
Um dos coronéis do local, a viu sem sua farda e a encaminhou para a Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar (CPJM).
Ela conta que tentou explicar o que estava acontecendo, mas que o comandante não queria explicações e não deixou que ela usasse a farda. Em decorrência de todos esses fatos, a policial foi presa e um dia após, ela conseguiu a liberdade provisória.
A Polícia Militar do Ceará emitiu uma nota na qual afirma que a policial contou uma versão dissimulada.
“O oficial que a encaminhou disse que ela saiu do quartel sem uniforme e sem nenhuma autorização superior, em horário que deveria estar no seu devido posto. Quando foi indagada sobre o que estaria fazendo, ela respondeu que estava indo almoçar”, diz um trecho.
Uma das regras da corporação é que o policial militar que estiver em serviço deve “ficar todo o turno de trabalho uniformizado” e, “se houver um imprevisto, precisa informar imediatamente ao seu superior, o que ela não fez na ocasião”. A defesa dela disse que não vai se pronunciar.
Via: noticias.r7.com