Foi negado o recurso pedido pela defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e o Tribunal Regional Federal da quarta vara resolveu manter a condenação de Lula em relação ao caso do Sítio em Atibaia. O julgamento foi feito de forma virtual, em uma sessão em que a impressa não pode acompanhar, nesta última quarta, dia 6 de maio, e teve uma decisão unânime com o resultado sendo divulgado no início da tarde.
Por conta da pandemia do novo corona vírus, todas as sessões feitas pelo tribunal estão sendo feitas virtualmente e o estudo e julgamento do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente teve início no dia 27 de abril.
Também foi recusado o pedido de adiamento da análise dos embargos de declaração. O pedido da defesa de Luís Inácio Lula da Silva era para que houvesse um julgamento presencial. Os embargos de declarações era um pedido que buscava a revisão de dúvidas ou contradições nas sentenças.
Em novembro de 2019 saiu a condenação de Luís Inácio Lula da Silva a 17 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão. Os crimes citados na condenação são os de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-presidente teve acusações de receber propinas dadas por construtoras que fizeram reparos e reformas em um sitio em Atibaia, que fica no interior de São Paulo, em troca de contratos e benefícios com a Petrobras. O sitio de Atibaia, de acordo com as acusações, era utilizado por Lula.
Lula declara ser inocente de todas as acusações feitas contra ele. O seu advogado, Cristiano Zanin, declarou que a manutenção da condenação e prisão do ex-presidente é “injusta e arbitraria”.
Este processo em que houve o julgamento do ex-presidente é o segundo em que Lula é acusado pela justiça federal depois das investigações que houve durante a operação lava-jato. Em 2018, Lula ficou preso de abril, do mesmo ano até novembro de 2019, após acusações e condenação no caso relacionado a um tríplex.
Via: g1.globo.com