Daniel Azulay foi um desenhista, músico, e amante da arte. Ele é criador da turma do lambe-lambe, que resultou em livros, produtos licenciados, shows em teatros e discos musicais, além de prêmios nacionais e internacionais. Ele foi ídolo de uma geração.
Daniel também chegou a trabalhar na televisão entre 1970 à 1990. O artista foi um dos criadores da vinheta de abertura do Jornal Nacional o ano de 1972 à 1974.
Daniel lutava a algum tempo contra uma leucemia, e acabou contraindo o coronavírus, o artista não suportou. Contaram seus familiares. O artista plástico tinha 72 anos, e veio a falecer nessa sexta, 27 no RJ.
Daniel já estava à duas semanas na CTI de uma clínica na Gávea-RJ, onde lá foi contaminado pelo covid-19.
Ao longo de seu trabalho, Daniel ensinava também a importância da sustentabilidade e meio ambiente para as pessoas. Ele adorava projetos sociais, era algo que fazia com muita alegria.
Daniel com sua vestimenta de moleque, sorriso sempre no rosto, simpático e com sua voz aguda, era um meninão que conquistava tanto aos pais quanto as crianças de sua época, era como se ele fosse amigo de todo mundo.
Em 1975 o artista chegou a ser premiado na Grécia, em uma exposição de caricaturas, sua charge era contra o autoritarismo e o facismo, mas infelizmente só 10 anos depois ela foi publicada em território nacional, no livro do professor Darcy Ribeiro (Aos Trancos e Barrancos). Seguindo a Carreira internacional o artista plástico também teve seus cartuns publicados nos Estados Unidos, Daniel foi o primeiro artista de território nacional à ser admitido no National Cartoonists Society, que orgulho essa trajetória né? Daniel era um artista e tanto.
Uma versão de sua história de Chapeuzinho Vermelho, foi exibida no canal Disney Channel de Miami e foi presenteado pelo próprio Artista à princesa Anne da Inglaterra no ano de 1987. Descanse em paz Daniel Azulay.
Via: g1.globo.com