Após a próxima terça-feira (21), deverá começar a aplicação da vacina produzida pela China em 890 voluntários de São Paulo. As aplicações são parte da parceira com o Instituto Butantã e serão realizadas no Hospital das Clínicas.
Anteriormente, o governo estadual havia relatado que os testes teriam início no dia 20 de julho. Em diversas partes do Brasil, a primeira fase de testes da vacina irá somar aplicações em cerca de 9 mil profissionais da saúde voluntários.
Segundo Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, os voluntários serão avaliados em consultas a cada duas semanas. O esperado é que a fase três dos testes da vacina seja concluída em até três meses.
Em caso de sucesso nos testes, a vacina começará a ser produzida já no começo de 2021, no próprio Instituto Butantan, segundo o governador João Dória (PSDB). Dória também disse que a vacina será destinada para todo o país através do SUS e que o Butantan terá toda a tecnologia necessária.
Nesta segunda-feira (20), 20.000 doses da vacina chinesa chegaram ao Brasil, pelo Aeroporto Internacional de São Paulo. Todas as 20 mil doses permanecem no aeroporto, esperando a liberação da alfândega. Elas foram produzidas pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.
A expectativa é de que o estudo chegue ao final ainda neste ano, para a que a vacina possa ser distribuída já no início de 2021. De acordo com Dimas Covas, o acordo com a Sinovac garante 120 milhões de doses da vacina, o que daria para vacina 60 milhões de brasileiros.
Segundo o governo do estado de São Paulo, o Instituto Butantan está sendo adaptado para conseguir produzir cerca de 100 milhões de doses da vacina, caso ela seja eficaz.
Via: g1.globo.com