A violência em espaços públicos de lazer continua a ser um desafio para a segurança pública, especialmente em eventos com grande concentração de pessoas.
Situações como a registrada em Lavras, no Sul de Minas, na madrugada deste domingo, expõem a fragilidade de medidas preventivas e a necessidade de maior rigor na fiscalização de locais de entretenimento. Durante um evento realizado em uma casa de shows, um ataque a tiros deixou cinco pessoas feridas.
A Polícia Militar, acionada para a ocorrência, encontrou quatro vítimas no local, que foram imediatamente socorridas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Posteriormente, um quinto ferido chegou por meios próprios a uma unidade hospitalar. Dois homens apresentavam estado de saúde grave: um deles, atingido por seis tiros, foi transferido para a Santa Casa para tratamento especializado; o outro, baleado quatro vezes, também recebeu cuidados intensivos.
Outras duas vítimas masculinas foram feridas de raspão, uma no polegar e outra no ombro, ambas em condição estável e sem vínculos aparentes entre si. A quinta vítima, uma mulher, sofreu um ferimento no pé, relatando não ter qualquer ligação com o ataque.
Durante o atendimento, um segurança entregou uma pistola calibre .40 encontrada próxima ao local dos disparos. Foram recolhidas 11 cápsulas de calibre .40, sete de calibre .32 e seis projéteis, sugerindo a participação de pelo menos dois atiradores.
A Polícia Militar também informou que algumas vítimas possuem antecedentes criminais, fator que pode ser relevante para as investigações. Além da violência, surgiram irregularidades administrativas: o dono do estabelecimento não apresentou alvará de funcionamento.
A ausência desse documento reforça a preocupação com a segurança dos frequentadores e evidencia a necessidade de fiscalização mais rigorosa nesses espaços. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!
As buscas pelos autores do ataque continuam, e a Polícia Civil investiga as circunstâncias e a motivação do crime. O episódio reforça a urgência de se repensar protocolos de segurança em eventos públicos para proteger a população e evitar novas tragédias.