Nesta última sexta, dia 2 de maio, um trágico acidente envolvendo um micro-ônibus na BR-280, em Corupá, Santa Catarina, resultou na morte de duas idosas que participavam de um grupo de dança.
As vítimas, Heliane Cagnin Quevedo e Stela Maris, estavam retornando dos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), evento que acontecia em São Bento do Sul. A colisão envolveu três veículos, incluindo o micro-ônibus, uma carreta e um carro de passeio.
O impacto causou incêndios nos veículos e feriu outras 12 pessoas, das quais sete já foram liberadas do hospital. O acidente, que ocorreu na serra de Corupá, deixou um rastro de dor e choque em toda a comunidade.
Horas antes da tragédia, Heliane e Stela haviam compartilhado sua alegria nas redes sociais. Com a legenda “Quem dança é mais feliz”, elas expressavam o prazer de participar do evento com seu grupo. A dança, que sempre foi uma fonte de alegria para as idosas, agora se torna um símbolo do que elas perderam tão precocemente.
As duas, junto com suas colegas de dança, eram um exemplo de vida ativa e saudável, buscando alegria até os seus últimos momentos. A tragédia trouxe à tona a fragilidade da vida e a rapidez com que a felicidade pode ser interrompida.
Além das perdas humanas, o acidente também levantou questões sobre a segurança nas estradas catarinenses. Com a combinação de três veículos envolvidos e a gravidade do impacto, o acidente revela falhas estruturais e desafios que precisam ser superados para evitar futuras tragédias.
Os corpos de bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal e autoridades locais estão trabalhando para esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir que medidas preventivas sejam adotadas.
O luto pela perda das idosas se mistura com o pesar pela perda de um símbolo de vitalidade e alegria. O grupo de dança de Balneário Rincão, que sempre transmitiu felicidade e vitalidade, agora enfrenta o desafio de seguir em frente, sem suas queridas integrantes.