Detalhe encontrado em carro do motorista que atropelou e matou duas jovens, pode complicar ainda mais a situação dele perante a Justiça

O caso que chocou a comunidade local segue sob investigação.

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Casos de imprudência ao volante, quando associados à perda de vidas, despertam comoção e indignação social. A tragédia ocorrida na cidade de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, reacendeu discussões sobre o uso de veículos modificados e a prática de direção em alta velocidade.

Na noite de quarta-feira (9), duas jovens de 18 anos, Isabela Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, foram atropeladas fatalmente enquanto atravessavam na faixa de pedestres.

O responsável pelo atropelamento, Brendo dos Santos Sampaio, conduzia um veículo com alterações para aumentar sua potência, o que levanta a suspeita de comportamento reiterado de risco.

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O Honda Civic dirigido por Brendo apresentava escapamentos esportivos e para-choque traseiro com luzes de LED, modificações que não são originais de fábrica.

Uma testemunha relatou à polícia que essas alterações eram visivelmente notáveis, sugerindo que o veículo estava adaptado para favorecer desempenho em aceleração.

Essa informação foi determinante para a decisão judicial de manter Brendo preso preventivamente, diante do entendimento de que tais modificações contribuíram diretamente para a fatalidade.

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A violência do impacto foi tamanha que os corpos das vítimas foram projetados a uma distância considerável — um deles a 52 metros do local da colisão — evidenciando a altíssima velocidade do veículo no momento do atropelamento.

Embora o teste do bafômetro tenha dado negativo, o histórico do motorista agrava ainda mais a situação. Brendo acumula 71 pontos em sua carteira de habilitação, sendo sete por excesso de velocidade, com duas infrações consideradas graves.

Após prestar depoimento na delegacia de São Caetano do Sul, o acusado teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia. Para o juiz responsável, a conduta do motorista demonstrou desrespeito às normas de convivência e uma preocupante despreocupação com as consequências de seus atos.

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Esse episódio evidencia a necessidade de maior rigor na fiscalização de veículos alterados e reforça a urgência de políticas públicas voltadas à segurança viária. A impunidade diante de atitudes irresponsáveis ao volante não pode ser tolerada em uma sociedade que busca preservar a vida e a integridade de seus cidadãos.

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Fabiana Batista Stos
Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.

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