O sequestro de uma recém-nascida que teve como cenário o interior do estado de Alagoas causou grande comoção e mobilização das autoridades locais na manhã desta sexta-feira (11). Casos desse tipo, embora raros, geram pânico e urgência tanto pela vulnerabilidade da vítima quanto pela brutalidade do ato.
A violência e a audácia dos criminosos escancaram a fragilidade da segurança em áreas menos assistidas pelo poder público e despertam preocupações sobre a atuação de possíveis redes criminosas na região.
O crime ocorreu no povoado Novo Eusébio, no município de Novo Lino, enquanto a mãe da criança, acompanhada do filho mais velho, de cinco anos, aguardava o transporte escolar.
Um carro preto, modelo Classic, se aproximou lentamente. De dentro do veículo, um dos ocupantes apontou uma arma, ameaçando atirar. Dois homens desceram do carro e, à força, arrancaram a bebê de 15 dias dos braços da mãe.
Assustada e acuada, a mulher não reagiu, temendo por sua vida e pela segurança dos filhos. Após o sequestro, os suspeitos fugiram em direção ao estado de Pernambuco.
A mãe relatou ter identificado um homem moreno com tatuagem no peito e uma mulher loira entre os sequestradores. A Polícia Militar iniciou buscas logo após o ocorrido, enquanto a Polícia Civil ouviu depoimentos da mãe e de um tio da recém-nascida.
O caso está sendo investigado inicialmente pelo delegado Rubens Cerqueira, com inquérito a ser conduzido por Paulo Cerqueira. O pai das crianças, que trabalha em São Paulo, foi informado da tragédia por colegas e está a caminho de Alagoas.
Em estado de choque, ele relatou não ter inimigos e estar completamente sem respostas para o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas informou que atua em conjunto com as forças de Pernambuco para localizar os suspeitos e garantir o retorno seguro da criança.

O sequestro revela não apenas a crueldade dos criminosos, mas também a urgência de reforço das ações preventivas e da vigilância em áreas rurais. Além de medidas imediatas para a recuperação da vítima, o caso destaca a necessidade de políticas mais eficazes de segurança pública e de apoio às famílias afetadas por esse tipo de tragédia.