No momento, a oposição ao governo do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao PT, está coletando assinaturas para protocolar um novo pedido de impeachment, alegando que há irregularidades no programa Pé-de-Meia.
De forma recente, o governo de Lula tem sofrido com queda na popularidade e com o aumento na inflação dos alimentos, situação que enfraquece sua posição política. Contudo, analistam apontam que há obstáculos para que o seu impeachment ocorra.
Os principais motivos seriam o apoio do Centrão e do STF (Supremo Tribunal Federal). O chamado centrão pode impedir que a proposta avance no Congresso.
E mesmo com o entusiasmo da posição, especialistas afirmam que o cenário é bem diferente do impeachment de Dilma Rousseff, ocorrido em 2016. O governo Lula conta com uma base parlamentar mais sólida e com o apoio do STF (Supremo Tribunal Federa).
De acordo com Elton Gomes, da Universidade Federal do Piauí, a ampliação de gastos públicos e criação de novos cargos têm garantido apoio político ao governo.
O pedido de impeachment já conta com 130 assinaturas entre os políticos, e desde o início de seu terceiro mandado, o atual presidente conta com 21 pedidos de impeachment. Jair Bolsonaro enfrentou 158 durante o seu governo.
A principação acusação contra Lula é de que ele teria se envolvido em pedaladas fiscais, a mesma prática que levou ao afastamento de Dilma. Irregularidades foram apontadas no programa Pé-de-Meia, como o fato de que fundos privados financiaram o programa.
A relação de Lula com o STF também pesa no cenário. Enquanto Dilma enfrentou decisões judiciais adversas devido à Operação Lava Jato, Lula tem conseguido apoio da Corte em vários momentos.
Diante desse cenário, a oposição tenta mobilizar a sociedade, enquanto o governo busca manter o apoio do Congresso e do STF para barrar o avanço do impeachment.
