Polêmica: Justiça do Maranhão concede guarda de criança ao pai acusado de violência doméstica e mãe alega favorecimento

Caso esta ganhando repercussão ao longo dos últimos dias.

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Um caso bastante polêmico, envolvendo uma decisão da Justiça do Maranhão, tem levantado debates e ganhado repercussão. A história começou quando a engenheira Paula Thereza Gewehr formalizou uma denúncia contra o ex-marido por violência doméstica.

Paula e o empresário João Felipe Miranda Demito se separaram em março do ano de 2023. Em abril, ela procurou a delegacia e formalizou a denúncia por violência doméstica. O relato detalhado consta no processo, mas algumas informações caíram na imprensa.

Segundo apurou a CNN, Paula alega ter sido vítima de uma relação de abusos por anos e que sua gravidez foi forçada, já que o empresário teria jogado seus anticoncepcionais no lixo.

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O caso é bastante extenso, mas passou a ganhar atenção na imprensa após a decisão da Justiça do Maranhão envolvendo a filha do ex-casal. A criança teve a guarda cedida ao pai, oque revoltou a mãe.

Paula usou as redes sociais para expor a situação e pedir ajuda. Ela alega que o ex-marido recebeu favorecimento da Justiça por suas conexões pessoais, por supostamente ser uma pessoa de influência.

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Em resposta as alegações de Paula, a defesa de Demito, seu ex-marido, negou que o empresário tenha feito qualquer tipo de pressão sobre a Justiça maranhense. Em vídeo, a advogada defendeu que a decisão segue os autos do processo.

“Todas as decisões foram baseadas nos autos do processo, nas provas apresentadas e na correta aplicação da legislação vigente, sem qualquer interferência externa. As alegações nesse sentido devem ser formalmente comprovadas nos meios legais adequados”, diz a advogada.

O caso chama a atenção por envolver uma decisão de guarda, sobre uma criança de cerca de 2 anos, e uma denúncia de violência doméstica. Outros casos desse tipo levantam a discussão sobre o papel da Justiça.

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Se Demito for considerado culpado de violência doméstica, a criança não deveria ser protegida? Mas se, por outro lado, o homem for considerado inocente, a Justiça não deveria ter garantido à ele os direitos parentais? Nas redes sociais, o caso divide opiniões e gera debate.

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Roberta R
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