De forma recente, o ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao partido PL, afirmou que não está preocupado com as acusações que enfrenta e que poderão o levar para à prisão. Ele e mais sete aliados serão julgados por uma suposta articulação para anular as eleições de 2022.
Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, ocorrida nesta segunda-feira, dia 24 de março, ele voltou a questionar a delação premiada de Mauro Cid, seu ex-acessor, alegando que sua defesa não conseguiu acesso integral às gravações.
O ex-presidente também falou sobre o caso de Débora Rodrigues dos Santos, que está sendo acusada de pichar a estátua da Justiça durante os atos de 8 de janeiro de 2023. Ele criticou a possível condenação dela a quatorze anos de prisão.
“Não tem como eu participar de uma organização criminosa armada se não havia armas no 8 de janeiro. Não existe essa possibilidade. Não estou preocupado com as acusações.”, declarou, ao falar sobre o assunto.
A PRG está acusando Bolsonaro e outros sete investigados de diversos crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, após Lula, do partido PT, ter vencido as eleições.
O julgamento do STF será presencial e irá contar com três sessões, sendo que duas irão acontecer nesta terça-feira, dia 25 de março, e outra irá acontecer nesta quarta-feira, dia 26 de março, durante o período da manhã.
Caso a denúncia seja aprovada pelos ministros, os acusados irão virar réu e o caso segue para fase de instrução, com oitiva de testemunhas. Se a denúncia for rejeitada, o caso será arquivado.
O resultado pode trazer grandes impactos políticos para o Brasil, especialmente em meio ao cenário que o país enfrenta, de grande polarização política e questionamentos sobre a atual democracia.